A gestão de riscos é um processo proativo
A Gestão de Riscos Corporativos é uma área que tem crescido muito nas últimas décadas. Ela pode ser definida como a área comprometida com o processo de identificação, análise e controle econômico dos riscos que ameaçam os ativos e a geração de valor da empresa.
Note que o primeiro passo é identificar os riscos. Isso porque somente após essa identificação é que se pode avaliar a probabilidade e o impacto de cada risco e decidir quais atividades de controle e mitigação de riscos são economicamente viáveis.
A gestão de riscos é um processo econômico
A atividade de Gestão de Risco deve considerar a relação custo versus benefício, pois seria irracional gastar $ 1,10 para evitar o risco de perder R$ 1,00. Assim, a Gestão de Riscos tem um papel fundamental na busca do equilíbrio entre o custo do risco e o da mitigação do risco. Além disso, a Gestão de Riscos também se ocupa da proteção dos ativos da empresa e da sua capacidade de gerar valor.
A gestão de riscos é aliada dos gerentes corporativos
Enquanto área preocupada com a capacidade de a empresa gerar valor, a área de Gestão de Riscos é uma aliada fundamental para os demais gerentes, particularmente as gerências de suprimentos, produção e comercialização. Isso porque, auxilia tais áreas a concentrar-se em suas tarefas essenciais e a robustecer a capacidade de geração de caixa da empresa.
As diversas área da empresa devem atuar de forma integrada para que a Gestão de Riscos seja eficiente. Nesse sentido, os três pilares da gestão de riscos precisam ser construídos e fortalecidos por um trabalho conjunto entre a área de Gestão de Riscos e as demais área da empresa.
Portanto, a Identificação de Riscos deve envolver todos os setores para que se dê com uma visão ampla sobre quais fatores ameaçam ativos e a geração de valor da empresa. No entanto, a identificação de riscos deve ter um responsável claramente designado para garantir a eficácia do processo.
Por seu turno, a avaliação da probabilidade e do impacto de cada risco tem maior acurácia na medida em que os setores específicos se envolvem nessa tarefa e auxiliam a calibrar as técnicas de estimação.
Por fim, mas não menor, é fundamental a interação das demais áreas com os especialistas de tarefas específicas de controle e mitigação de riscos.
Obviamente, as tarefas de identificação, avaliação e controle de riscos devem se subordinar a uma contínua avaliação global dos resultados alcançado pelas atividades de Gestão de Riscos.
Em todo caso, é sempre oportuno contar com o auxílio de especialistas!